quinta-feira, 4 de junho de 2009
Escolha de ventre
Xambudo tem que ser o cachorro vagabundo que vai te abandonar quando voce crescer. De xambudo vai ficar o resquício de tudo aquilo que voce quis e não sabe o que vai ser como achar. Mas sabe que vai, porque cachorros nos são fiéis até a morte. Assim é xambudo, parte e fica, desengavetado nas horas precisas. A hora é precisa, precisada, necessistada, insubstituível e urgente. Xambudo é. Voces também o são. De sangue constiui-se xambudo, da irritação pelo exercício desconcentrado, nada mais é do que seu corpo boiando no asfalto da Avenida Chile fazendo as máquinas pararem ao meio dia. Seu corpo para alguma máquina? Ele é tão intrigante e instigante quanto a Avenida Chile? Xambudo é o descompromisso de arrumar o cabelo mas sem esquecer de se olhar no espelho, é conseguir comer o caroço porque lá no centro de tudo é o olhar mais atento que consegue o estado de ser. Xambudo é a fome das vontades. As vontades estão ávidas para que voces corram atrás delas. Quando se assa um bolo, no mínimo o que se tem para fazer é comê-lo. No mínimo.
Xam-bu-do-é-sim-deitar-na-cama-grande-e-dormir-na-cara-de-quem-se-quer.
Xambudo é do que voce é composto. Aquela micropartícula que se instala no seu complexo sistema corpóreo e desencadeia sua loucura mais sã. A de ser.
Xambudo é subir nas costas do gigante e ao olhar o menino agridoce entender que se pode dançar todas as danças. É repelir sim, mas é repetir também. Se não aguenta rema mais. Mais forte.
Xambudo não é uma peça. É um alerta. É uma escolha de ventre. É a liberdade instaurada e a justificativa da liberdade não aprisionada por sí só.
Pode ser solidão também, desde que se entenda que não é válvula de escape. É válvula de escalpe. Xambudo é o estopim. Xambudo foi a minha escolha de vestibular, a minha escolha mesmo na minha falta. Meu estado de espírito. Castidad não é o nome da minha tia, porque se fosse ela comeria um chuchu e lacraria a boceta.
Morrer de tesão é estar em xambudo, sentir o músculo tatuado correspondendo à ponta da língua na orelha, abraçar e chorar e respirar fundo querendo libertad, não abandonar um corpo num quadrado e sim sofrer ( se preciso for) junto com ele neste mesmo quadrado. É aprender a desistir e recomeçar, se voce se desequilibrar num aquecimento foda-se, recomece do zero. É levantar a sobrancelha e masturbar o próprio pé, é américa-américa.
Xambudo é o treinamento. É o exercício diário de se fazer xambudo.
Xambudo vai ser até no meu silencio.
EVOÉ!
Amo voces.
Dani Ribeiro.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
no te assustes
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Já é Xambudo!!
ontem no caderno foi :
xambudo, 21 de abril, 09
existem seis corpos na minha frente
nem carlinha, nem elvis
as cabeças giram para adentrar
XAMBUDO!
eles ventaram
giraram
no mesmo eixo
ELES DANÇAM
COMO O FIM
DUM VELHO MUNDO
PARINDO UM NOVO MUNDO
MÁGICOS
TALVEZ ELES
DANCEM
PORQUE TUDO
É FINDADO
EM
DANÇA.
descobrí que serei feliz plenamente quando começar a dançar... mais.
Dani Ribeiro
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
à um ano depois
então vi uma estrela cadente e amor...
feliz aniversário.
sábado, 17 de janeiro de 2009
mundo novo
resoluções bananeira
estou farto de trabalhar com gente morta. quero gente pulsante, que abra os olhos e esteja viva, vibrando a cada manhã.
I SEE DEAD PEOPLE É O CARALHO!
quando uma coisa grande se move, outras coisas devem dar espaço para que essa giganteza estelar passar... quando o elefante cruza o rio branco tudo pára e dá passagem.
nada é provisório. a gente é urgente.
um hifen no tempo e no espaço, o infinito em pé.
artista não lava pratos! ninguém vive de luz, e todo dia é uma guerra, mas eu escolhi viver nessa loucura pra dar margem ao sonho...
ou tudo ou nada!
o encontro já se fez. peito aberto peito aberto quero gozar de tudo.
é clichê, é clichezão mas é isso mesmo, mas é isso: a vida é pouco pra gente.
é todo mundo tão grnade que eu me suo.
não posso disperdiçar nada. as nossas vidas estão em jogo no centro da roda e não posso disperdiçar o tempo.
o tempo é agora.
e eu tenho fome.
feliz ano novo todos os dias.
aventura!
sábado, 27 de dezembro de 2008
Um infinito 2008 ou (um hífen no tempo)
1ª imagem: Em pé: Andre Gomes, Ticiano Diógenes, DaniRibeiro, Pluto, Risoflora e Marcelo Amarelo.
Abaixados: Andre Lemos, Aleta Vieira, Thaiza Duarte e Clarice Levi.
2º imagem: Em pé: Liza Machado, Eloy Machado, Andre Gomes, Ticiano Diógenes, DaniRibeiro, Pluto, Risoflora e Marcelo Amarelo.
Abaixados: Andre Lemos, Aleta Vieira, Thaiza Duarte e Clarice Levi.
Eu bem acho que esse ano não terminou, sabe porque, minha gente boa? Porque as coisas que nascem não marcam tempos, não se findam no fim de números ou letras, as verdaderias coisas, não se findam...são hífens no tempo, somos nós, essas verdadeiras coisas, a boa medusa, o grande corpo organico que é a Cia Bananeira, com suas boas serpentes, de veneno doce e mortal, porque somos renascidos depois do infinito em pé. Somos pais e filhos ao mesmo tempo de uma revolução que se aproxima, de uma virada de página, de um futuro grandioso e das coisas magistrais e simples. Aqui, nesse nosso mundo, gente veio, gente foi, gente não veio ainda, gente que a gente não imagina... mas a medusa tem cabeça ainda pra parir as novas possibilidades.
um motorista selvagem, mas que dirige bem...
uma mãe desbocada, mas que ama tudo em tempo integral até quando não ama...
uma bailarina de coluna reta, mas que se curva em corpos curvos...
um malandro de ombros tensos, mas de esquinas macias...
um machado de duas laminas, mas de fio de talho doce...
uma boneca em ossos, mas uma mulher de carne...
um senhor amarelo, mas de juventude em fonte, revigorante...
uma brisa-de-tunel-do-tempo, mas de alma atemporal...
uma maquina fotografica sem filme, que queima imagens na velha e boa luz dos dias...
ticiano, aleta, riso, andre lemos, liza, eloy, taianã, marcelo, thaiza... voces são luz, porque a luz é dona de si mesma.
outros frutos virão, outros cachos penderão desse corpo-tronco bananístico e assim viveremos por tempos não contados.
nada é provisório quando se trata de infinito.
amo voces,
daniribeiro.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Monogamia é o Caralho!
Acho que como vocês sabem eu faço parte de uma outra companhia também. E ando muito mais pra lá do que pra cá. E aquele velho clichê toma conta da frase de agora: às vezes é preciso estar longe pra enxergar o valor do que se tem. Hoje eu sei que minhas bananas valem ouro. Eu comeria todos vocês de uma só vez. Eu passaria a vida ilhada com vocês.Eu casaria com cada um , com todos! Hoje eu entendi o real significado da palavra [companhia] . É o casamento de muitas diferentes partes que se amam e completam.
Viva a Companhia Bananeira!
E o infinito não tem fim minha gente!!!!!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
um por todos
nasce o herói improvisado
querido filho pranteado da fortuna e do acaso
avante, um por todos e todos por um!
ficam das lutas ao longe
duas medalhas pregadas em peitos de bronze
e as bandeirinhas e as rifas
o foguetório e a fanfarra
meio velório, meio farra
o sentimento dos teus pares
herói dos escolares e das lavadeiras
oh deus das moças solteiras
que rezam ao teu retrato sobre a penteadeira
eu te conheço, sei o preço da fama
e não esqueço
que deitei em tua cama em teu berço
eu sei teu preço, eu te conheço
meu oportuno herói
eu lavo as mãos, pôncio cônscio pilhado em flagrante
lavo as mãos e prossigo adiante
eu por mim mesma
todos por mim, meu oportuno herói!
terça-feira, 18 de novembro de 2008
O Infinito em Pé – Como o Oito fez a Noite...
(Ticiano Diógenes e André Lemos)
Toda noite eu vou encontro ao deus
Que reside no infinito em pé...
Todo dia o céu morre e nasce o céu
Ilumina o infinito em pé...
Meia noite vi renovada em mim
Fez-se a vida...
No horizonte se esconde o Sol
O mistério eu posso ver
E no auge do escuro das horas que se vai...
Da noite gosto mais!
Como o oito fez a noite
E a noite o infinito
Eu não quero mais o açoite
Quero ver o mais bonito!
Pelas mãos senti oito ciclos li
Se desenha o infinito em pé...
Oito cartas vem me julgar além
O destino o infinito em pé...
Vendo oculto em mim o oitavo lar
Minha vida...
Oito cores no ar se vê
O caminho se revelou
E no auge do brilho a mais da alma que me faz
O ciclo se faz...
Como o oito fez a noite...
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
dia 17 de fevereiro de 2008
rio de janeiro: pancadas de chuva a tarde.
máx: 35°c - min:22°c
nascente: 5h 42min 33s
poente: 18h 30min 58s
- é o 48º dia do calendário gregoriano. faltam 318 dias para o acabar o ano.
- dia de são alexandre, são policrônio, são marciano e santa pulquéria.
- dia do patrimônio histórico nacional barsileiro.
linha do tempo:
1600 - giordano bruno é condenado à morte e executado na fogueira da inquisição.
1673 - morre molière.
1800 - thomas jefferson é eleito presidente dos estados unidos.
1819 - morre joaquim silvério dos reis, delator da inconfidência mineira.
1874 - nasce thomas john watson, fundado da ibm.
1867 - o primeiro navio atravessa o canal de suez.
1904 - estréia em milão a ópera madame butterfly.
1909 - morre o líder apache gerônimo.
1922 - último dia da semana de arte moderna, em são paulo.
1943 - nasce fernando gabeira, político brasileiro.
1951 - nasce nasce o cantor amado batista.
1953 - nasce o compositor penninha.
1956 - o território federal de guaporé tem seu nome alterado para 'território federal de rondônia'.
1963 - nasce michael jordan, jogador de basquete norte-americano.
1971 - nasce carlos gamarra, jogador de futebol argentino.
1972 - nasce billie joe armstrong, vocalista da banda greenday.
1973 - morre o compositor de choro brasileiro, pixinguinha.
1981 - nasce paris hilton, desocupada norte-americana.
1982 - morre thelonious monk, pianista e compositor de jazz.
1986 - morre jiddu khrishnamurti, filósofo e místico indiano.
1997 - morre darcy ribeiro, antropólogo brasileiro.
2001 - ariel sharon é eleito primeiro ministro de israel.
2008 - fundação da companhia bananeira, no rio de janeiro.