quarta-feira, 27 de maio de 2009

no te assustes

No te assustes. Aqui são 00:20h e os pesadelos típicos da madrugada começam a acontecer.
Em meio ao amor pela busca que nos foi dado como dádiva, como obrigação, da qual não podemos e nem queremos nos desvincular insurge-se contra nós nossa própria certeza.
Perdida em uma sala marrom, rodiada de desconhecidos, meus caules e minhas raízes resolvem alimentar me sozinhas, independentes uma da outra.
Cidadãos de Xambudo, essa cidade que tens tentado construir nos enche de medo a todos nós. E se não ficar pronta a tempo da época de chuvas? e se cair depois que já tivermos nos mudado?
A todos nós: motoristas, arquitetos, pedreiros ou estudiosos, nos faz tremer a carne de pavor de fracassarmos.
Porem peço-vos por favor que perdoemos nossas fraquezas e principalmente nossas certezas. Mas que perdoemos antes, que perdoemos primeiro. As lutas físicas não são nossas inimigas mas as lutas secretas o são.
Se nos amamos e acreditamos que apesar de tudo essa árvore tem alguma chance, é nossa responsabilidade regála e tambem extirpar as folhas secas, ideológicas ou personificadas, que sugam o alimento mas não o aproveitam para nada.
Amo todos vocês.
EVOÉ!

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