sábado, 27 de dezembro de 2008
Um infinito 2008 ou (um hífen no tempo)
1ª imagem: Em pé: Andre Gomes, Ticiano Diógenes, DaniRibeiro, Pluto, Risoflora e Marcelo Amarelo.
Abaixados: Andre Lemos, Aleta Vieira, Thaiza Duarte e Clarice Levi.
2º imagem: Em pé: Liza Machado, Eloy Machado, Andre Gomes, Ticiano Diógenes, DaniRibeiro, Pluto, Risoflora e Marcelo Amarelo.
Abaixados: Andre Lemos, Aleta Vieira, Thaiza Duarte e Clarice Levi.
Eu bem acho que esse ano não terminou, sabe porque, minha gente boa? Porque as coisas que nascem não marcam tempos, não se findam no fim de números ou letras, as verdaderias coisas, não se findam...são hífens no tempo, somos nós, essas verdadeiras coisas, a boa medusa, o grande corpo organico que é a Cia Bananeira, com suas boas serpentes, de veneno doce e mortal, porque somos renascidos depois do infinito em pé. Somos pais e filhos ao mesmo tempo de uma revolução que se aproxima, de uma virada de página, de um futuro grandioso e das coisas magistrais e simples. Aqui, nesse nosso mundo, gente veio, gente foi, gente não veio ainda, gente que a gente não imagina... mas a medusa tem cabeça ainda pra parir as novas possibilidades.
um motorista selvagem, mas que dirige bem...
uma mãe desbocada, mas que ama tudo em tempo integral até quando não ama...
uma bailarina de coluna reta, mas que se curva em corpos curvos...
um malandro de ombros tensos, mas de esquinas macias...
um machado de duas laminas, mas de fio de talho doce...
uma boneca em ossos, mas uma mulher de carne...
um senhor amarelo, mas de juventude em fonte, revigorante...
uma brisa-de-tunel-do-tempo, mas de alma atemporal...
uma maquina fotografica sem filme, que queima imagens na velha e boa luz dos dias...
ticiano, aleta, riso, andre lemos, liza, eloy, taianã, marcelo, thaiza... voces são luz, porque a luz é dona de si mesma.
outros frutos virão, outros cachos penderão desse corpo-tronco bananístico e assim viveremos por tempos não contados.
nada é provisório quando se trata de infinito.
amo voces,
daniribeiro.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Monogamia é o Caralho!
Oi bananos!
Acho que como vocês sabem eu faço parte de uma outra companhia também. E ando muito mais pra lá do que pra cá. E aquele velho clichê toma conta da frase de agora: às vezes é preciso estar longe pra enxergar o valor do que se tem. Hoje eu sei que minhas bananas valem ouro. Eu comeria todos vocês de uma só vez. Eu passaria a vida ilhada com vocês.Eu casaria com cada um , com todos! Hoje eu entendi o real significado da palavra [companhia] . É o casamento de muitas diferentes partes que se amam e completam.
Viva a Companhia Bananeira!
E o infinito não tem fim minha gente!!!!!
Acho que como vocês sabem eu faço parte de uma outra companhia também. E ando muito mais pra lá do que pra cá. E aquele velho clichê toma conta da frase de agora: às vezes é preciso estar longe pra enxergar o valor do que se tem. Hoje eu sei que minhas bananas valem ouro. Eu comeria todos vocês de uma só vez. Eu passaria a vida ilhada com vocês.Eu casaria com cada um , com todos! Hoje eu entendi o real significado da palavra [companhia] . É o casamento de muitas diferentes partes que se amam e completam.
Viva a Companhia Bananeira!
E o infinito não tem fim minha gente!!!!!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
um por todos
do ventre chão da terra mãe
nasce o herói improvisado
querido filho pranteado da fortuna e do acaso
avante, um por todos e todos por um!
ficam das lutas ao longe
duas medalhas pregadas em peitos de bronze
e as bandeirinhas e as rifas
o foguetório e a fanfarra
meio velório, meio farra
o sentimento dos teus pares
herói dos escolares e das lavadeiras
oh deus das moças solteiras
que rezam ao teu retrato sobre a penteadeira
eu te conheço, sei o preço da fama
e não esqueço
que deitei em tua cama em teu berço
eu sei teu preço, eu te conheço
meu oportuno herói
eu lavo as mãos, pôncio cônscio pilhado em flagrante
lavo as mãos e prossigo adiante
eu por mim mesma
todos por mim, meu oportuno herói!
nasce o herói improvisado
querido filho pranteado da fortuna e do acaso
avante, um por todos e todos por um!
ficam das lutas ao longe
duas medalhas pregadas em peitos de bronze
e as bandeirinhas e as rifas
o foguetório e a fanfarra
meio velório, meio farra
o sentimento dos teus pares
herói dos escolares e das lavadeiras
oh deus das moças solteiras
que rezam ao teu retrato sobre a penteadeira
eu te conheço, sei o preço da fama
e não esqueço
que deitei em tua cama em teu berço
eu sei teu preço, eu te conheço
meu oportuno herói
eu lavo as mãos, pôncio cônscio pilhado em flagrante
lavo as mãos e prossigo adiante
eu por mim mesma
todos por mim, meu oportuno herói!
aldir blanc e joão bosco, 1976
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